quinta-feira, 29 de maio de 2014

O lúdico na disciplina de Didática

Ao finalizarmos os trabalhos da disciplina de Didática, tivemos que elaborar um plano de aula, no qual a intenção principal era confeccionar um brinquedo que tornasse essa suposta aula mais prazerosa ao ver da criança de cinco anos.
Abaixo vocês poderão ver alguns jogos que as crianças podem brincar de forma que traga uma aprendizagem mais livre e prazerosa.


Nosso grupo, composto por Paula, Solange, Bruna, Daniela e Edytânia


Aqui foi trabalhado a questão das emoções. Temos um jogo da memória.


Ao envolver o aprendizado matemático, foi confeccionada uma centopéia.



Para o cuidado com o patrimônio histórico material, foi criado um quebra-cabeça.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Plano de aula para a oficina de Ludicidade e Desenvolvimento da Pessoa

Foi proposto para as alunas da Universidade Guarulhos um trabalho de confecção de uma oficina lúdica para que as crianças possam ter uma aula diferenciada e através do ato livre e prazeroso possam desenvolver o seu processo de ensino-aprendizagem.

Nosso grupo se propôs a fazer uma oficina temática da Páscoa, já que a data da apresentação foi na semana antecedente à data comemorativa.

Segue abaixo o plano de aula para a realização da oficina.


Eixo: Criação Plástica e Visual
Faixa Etária: 7 a 10 anos
Grau/Habilitação: Ensino Fundamental I
Título: Confecção do Coelhinho da Páscoa

Objetivos:
- Conceituais:
Esboçar uma relação de autoconfiança com a produção artística.
Conhecer o senso estético.
Identificar a arte como manifestação cultural.
Entrar em contato com maior número de materiais possível

- Procedimentais:
Executar a interpretação e análise daquilo que está sendo exposto.
Eleger os materiais adequados para cada fase da montagem do coelho.
Desenvolver a criatividade.
Desenvolver a percepção de espaço, velocidade e agilidade.

- Atitudinais:
Tornar a criança mais sensível.
Conhecer a sua cultura.
Estimular a cooperação aproveitando o jogo e proporcionar a socialização pertinente à atividade.



Competências e Habilidades
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos e ajustando suas habilidades motoras.
Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.
Desenvolver habilidade artística.
Exercitar a imaginação criadora.
Relacionar os modos de produção artística aos meios socioculturais.
Perceber seu próprio percurso criador, observando aspectos do processo: limitações, procedimentos, técnicas, resultados.
Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e com o conhecimento estético.
Construir autonomia no agir e pensar da arte.

Metodologia
1° PASSO: Entregar para os alunos o gabarito do coelho.



2° PASSO: Desenhar a face do coelho, colorir e pintar da forma que o aluno desejar.
3° PASSO: Recortar as linhas delimitadas pelo gabarito do0 coelho.
4° PASSO: Pedir para os alunos que façam as dobraduras a partir das linhas pontilhadas.
5° PASSO: Colar as partes dobradas para que o desenho se torne uma caixa.

Jogo 1 (Corrida dos Ovos)
1° PASSO: Encontrar os ovos de páscoa espalhados pela escola para que eles sejam colocados na cestinha do coelho.

Jogo 2 (Coelhinho sai da Toca)
1° PASSO: Aquecimento imitando o coelho junto com alongamento.
2° PASSO: Formar trios de maneira livre, nos quais dois formem a toca e um será o coelho. Se algum ficar sem trio será um coelho sem toca.
3° PASSO: Ao sinal do professor, os coelhos deverão trocar de toca e então os coelhos sem toca deverão encontrar uma livre. Se o número de tocas e coelhos for exato, podem contar com a participação do professor para sobrar um coelho. Após determinado tempo, trocam-se a posição.

Jogo 3 (Rabo no Coelho)
1° PASSO: Pregar na parede uma cartolina com o desenho de um coelho de costas.
2° PASSO: Vendar os olhos dos alunos e andar com eles pela sala para perderem a noção de onde se encontra o coelho sem rabo para que eles possam grudar o pompom no lugar certo da cartolina.

Avaliação
Será avaliado no aluno todo o processo de confecção do coelho, assim como o manejo dos materiais e a sua criatividade ao desenhar o rosto do coelho e o desempenho nos jogos propostos.










sábado, 22 de março de 2014

O brincar e seus métodos de aprendizagem

O presente texto “Jogo, brinquedo e brincadeira” nos faz um alerta para conseguirmos compreender o real significado da palavra jogo, visto que esse termo possa significar inúmeras circunstâncias devido a sua complexidade de definição, que se torna cada vez mais impreciso de acordo com as análises culturais de cada região, pois como até discutido entre as alunas do curso de pedagogia, na matéria de Ludicidade, cada cultura atribui um valor para o jogo, tendo o brinquedo significado lúdico para um grupo, e para outro pode assumir um caráter religioso ou até mesmo um arsenal de guerra.
Ao discorrer pelo texto notamos que o autor apresenta a ideia de jogo na visão de vários estudiosos, colocando que a partir do momento onde utilizamos o jogo como meio de aprendizagem, ele nunca para a criança pode deixar de ser um jogo. Quem tem um objetivo no brincar é o educador; ele quem deve preparar o ambiente para a brincadeira, estando a criança focada apenas no ato de brincar; no seu meio e não no fim.
Wittgenstein diz que devido a inúmeros sentidos dado ao jogo, seria mais fácil compreendê-lo se classificarmos de acordo com graus de parentesco; “semelhanças de família” (p.3). Já Henriot, afirma que através dessa complexidade é necessário analisarmos a situação concreta (o jogo) e a atitude mental do sujeito.
Huzinga descreve o jogo como elemento cultural que deve almejar o prazer no brincar seu caráter não sério e voluntário. O estudioso nos alerta também para a questão das regras, sendo elas implícitas ou explícitas. Callois, seguindo o mesmo eixo de Huzinga, comenta que o jogo ao apresentar o lado lúdico e social, deve ser uma ação do próprio ser, onde não visa um resultado final e que a incerteza do rumo do jogo está sempre presente.
Quem acaba esboçando um maior significado para o estudo do “jogo” é Christie ao classificar as diferenciações referentes à nomenclatura. Ela destaca a não-literalidade (realidade interna predomina sobre a externa), o efeito positivo (o prazer no brincar), a flexibilidade, a prioridade no processo de brincar, a livre escolha e o controle interno (liberdade ao jogar). Fromberg é outro estudioso que classifica o jogo, destacando o simbolismo, a significação, a atividade, a voluntariedade, sendo ele regrado e episódico.
No Brasil também temos pesquisadores que sentem a mesma dificuldade em classificar o “jogo”, sendo por sua complexidade, ou ainda pela falta de estudo na área. O brinquedo é entendido como objeto, brincadeira como a conduta (regras) e jogo como a intersecção dos dois. “Segundo Beart, o brinquedo é o suporte da brincadeira, quer seja concreto ou ideológico, concebido ou simplesmente utilizado como tal ou mesmo puramente fortuito”. (p. 7)
O texto nos mostra a grande ligação existente entre o brinquedo e o meio onde ele está inserido e o interesse dos estudos históricos em explorar o tema. Porém, discordamos no ponto no qual Granje mostra a impossibilidade em escrever a história do brinquedo, visto que vários estudos na área vem ganhando enfoque no que diz respeito à micro história ou à historia de gênero quando traz inúmeras teses sobre a boneca (que é até citado posteriormente no texto), isso tudo porque a partir do século XX a História estar voltada para diversas versões e sujeitos históricos. Assim, o jogo nesse contexto de brinquedo/brincadeira acaba sendo analisado dentro de uma ação que é utilizado, sendo colocado muitas vezes como algo frágil, não merecendo devida importância.
Não podemos nos esquecer de mencionar a importância do jogo na educação, que respeitando seu caráter lúdico é um ótimo recurso para desenvolver nas crianças manifestações internas e externas.

Por mais que possamos notar o enfoque do texto para a definição do termo jogo, não podemos deixar de concluir que ele deve ser encarado de forma que desenvolva no ser capacidades cognitivas, afetivas e motoras através de algo que seja livre, espontâneo e prazeroso.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Apresentação das meninas do grupo - Autobiografia


Eu, Bruna Abe de Souza nasci dia 23 de julho de 1991 em Guarulhos. 
Minha família sempre morou em Santa Isabel, interior de São Paulo, por isso passei toda a minha infância morando em sítio.
Assim, na minha infância, brincava de pula corda, pega-pega, esconde- esconde e andava de bicicleta, sempre com as minhas amigas, irmãos e primos.
Aos 19 anos, vim morar com meu pai em São Paulo e com isso passei a fazer o curso de Cabeleireira e Moda, procurando o que mais gostava de fazer. 
Agora comecei o curso Pedagogia na Universidade Guarulhos.
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Meu nome é Daniela Dadário Sales e nasci no dia 18 de janeiro de 1984 às 15:55 na cidade de São Paulo.
Desde pequena fui uma criança que sempre tive muitos brinquedos. Desde os mais modernos da época até os mais simples. 
Começo a lembrar vagamente da minha existência mais ou menos aos 3/4 anos quando adorava brincar com o meu vizinho que deveria ter uns cinco anos a mais, mas que mesmo sendo já crescido tinha toda paciência do mundo comigo.
Nessa mesma época me recordo do nascimento da minha irmã e de várias saídas com meu pai. Ele jogava futebol e todos os finais de semana saíamos juntos para a tal esperada pelada. Quando não íamos a uma quadra, íamos ao clube do Corinthians passar horas na piscina e depois devorar um delicioso lanche de hamburger.
Fui crescendo e as saídas com meu pai foram diminuindo e aos 11 anos nasce meu segundo irmão, que para nós foi um grande acontecimento, já que na família não havia mais crianças e a maior diversão que tinha pra mim era sair com a minha mãe para comprar as coisinhas do bebê.
Ao entrar na adolescência só queria saber do Chorão (vocalista do extinto grupo Charlie Brown Jr). Aonde ele estava, eu estava também. E nesse interim de tiéte, fui desenvolvendo meu lado da responsabilidade e iniciando meus estudos acadêmicos, porém nunca deixando o Chorão de lado.
Minha fase adulta não deixa de conservar o lado prazeroso da vida. Hoje minha profissão me faz ser uma pessoa feliz. Ser professora é algo que me completa e esta profissão me possibilita fazer outra coisa que não abro mão que é viajar. Sempre que posso vou atrás de lugares novos para conhecer.
Atualmente voltei a estudar. Estou na minha segunda graduação e espero que o curso agregue novos conhecimentos para eu colocar em prática no meu dia a dia.

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Meu nome é Edy Tânia e minha infância foi maravilhosa, porém com muitas dificuldades.
Morávamos em Maceió e eu frequentava uma escolinha bem simples, onde a professora nos ensinava a ler, escrever e também cantávamos músicas que a professora, que com seus gestos nos fazia rir e tudo se tornava muito interessante.
Nas minhas horas vagas, eu brincava com sabugo de milho, que eu fazia de boneca. Fazia também panelinhas de barro e colocava dentro delas comida de matinhos. 
Não tínhamos condições financeiras para nada, mas eu adorava tudo que envolvia a minha infância; brincadeiras de roda, corre-esconde, danças que imitavam dançarinas. Tudo muito divertido.
Hoje, as crianças ficam focadas na tecnologia e virando reféns dos robôs. Não acho isso saudável, mas infelizmente o mundo é outro.

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Eu, Paula, nasci na cidade de Guarulhos no dia 03 de dezembro de 1981.
Na minha infância, aos cinco anos, eu usava muita a imaginação. Brincava num quintal imenso, e usando a minha imaginação, pensava em cenas como as das novelas e usava roupas da minha mãe. Eram vestidos lindíssimos e enormes; e não poderia faltar a bolsa. Tudo quanto era tipo de coisa criava vida na minha imaginação. 
Aos nove anos passei a brincar com meus amigos que eram amigos de meu irmão mais novo, de pega-pega, esconde-esconde, mãe da mula e até taco, mas minha imaginação ainda continuava ativa, pois havia um morro de frente de casa e às vezes subia lá para brincar sozinha. Tinha vezes que escorregava dele com papelão ou então de bicicleta. 
Nessa época também gostava de ir em um corrégo que tinha perto de casa e enquanto os meninos entravam na água eu só molhava os pés.
Em casa também tinha meus atos de imaginação principalmente quando brincava de boneca e as usava junto com meus ursos para serem meus alunos, pois ao pegar minha lousinha fazia de conta que era professora. Fora as minhas barbies, que as adorava também.
Gostava muito de brincar de fazer comidinhas de terra, ou então de massinha de modelar, pois eu tinha um brinquedo de fazer hamburger de massinha.
Na adolescência vivi minha primeira paixão. Foi nesse momento que comecei a parar de brincar, principalmente quando tive como amiga uma adolescente de 17 anos, enquanto eu só tinha 12 anos. Ela era a minha mais nova amiga e cheia de novidades e experiências.
Fui a muitas baladas. Dancei muito e adorava dar vários beijinhos.
Já nessa minha fase da vida gosto de estar com minhas amigas, fofocar e rir muito de tudo um pouco.
Hoje meu maior lazer é dormir e brincar com meus sobrinhos, relembrando as velhas brincadeiras que fazia quando criança.


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Solange Cristina Fernandes da Silva
Filha de João Batista Pereira e de Maria de Fátima da Silva Pereira.
Filha de um casal de migrantes, nascida em Guarulhos São Paulo,é a terceira filha do casal. Na infância brincou muito com suas irmãs e irmão eram em seis filhos,cinco meninas e um menino, costumava brincar com as roupas da mãe, usava as camisolas longas para fazer de conta que era noivinha  era uma de suas brincadeiras favoritas, mas também brincava de casinha e de escolinha sempre dentro de casa, por volta de seus nove anos começou a brincar na rua com a supervisão de sua mãe e irmãs  mais velhas brincava de pular corda de amarelinha, mamãe polenta, pega-pega, policia e ladrão, esconde-esconde, e uma de suas brincadeiras favoritas era brincar de casinha na rua, cada calçada da rua era a casa de um vizinho, as panelas  nós mesmas que fazia com barro, a comidinha era feita de mato e pedra. Ao entardecer os pais  ficavam conversando e as crianças brincavam de ciranda, de lencinho branco e de passa anel
Aos finais de semana iam sempre á casa de parentes de preferencia na casa de uma tia que vivia próximo a eles, era uma diversão só, lá encontrava seus primos e primas,onde brincavam na rua pois não havia espaço dentro de casa afinal nossa família era grande, na rua havia um barranco que costumavam escorregar usavam madeira para  se sentar e fazer de escorregador, na hora de ir embora, iam todas sujas de barro vermelho, foi a melhor época de sua infância.
Na adolescência as brincadeiras eram outras, brincava muito com suas irmãs, era uma criança obediente porém travessa, continuava brincando de pular corda e passou a gostar de vôlei,e brincava em terrenos baldios e as vezes iam até a quadra da escola  jogar bola,gostava de brincar de cupido então fazia vários cartões,com mensagens de amor e os vendia,e a entrega era em mãos para não ter enganos.
Mas se apaixonou muito cedo e aos quinze anos  já era mãe então,ao envés de brincar com bonecas foi cuidar do filho,mas isso não a impediu de brincar, hoje tenho mas duas filhas e continuo  brincando,aos fins de semana vou a casa da minha mãe e junto com minhas irmãs e  mais treze sobrinhos,brincamos na rua de todas as brincadeiras que brinquei na minha infância.



sábado, 8 de março de 2014